tag:blogger.com,1999:blog-48248379690965049142024-02-19T07:30:36.213-08:00Brisa em letras.Alguém esqueceu algumas coisas não-descobertas.B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.comBlogger56125tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-559626868757800032012-07-23T20:04:00.004-07:002012-07-23T20:04:47.615-07:0023.Era uma vez um país muito distante. Onde não havia governo. Ou melhor, onde não havia governabilidade. Bem que tentaram colocar alguma anomalia política para tentar afagar os ânimos dos rebeldes presos nos corações. <br />
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Era uma vez, dois. Dois porque isso já basta para ter-se a necessidade de um governo. E basta ter dois mais um para não se ter. <br />
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Este um: paixão. <br />
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Dos que lá viviam, todos tinham. Era um reino muito bonito, com castelos construidos de hamburgueres e batatas fritas. No jardim, passava um rio de Nutella e várias flores. Todos os cômodos do castelo eram auto-suficiente para os dois: televisão e colchão. A simplicidade e a cumplicidade gerava felicidade. Até relembravam um pouco de fadas e fantasias. Era quase um império. Só que com dois imperadores.<br />
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Como todo império, e já dizia Duroselle, um dia ele cai. A diferença aqui é que existiam teorias para que isto acontecesse. No nosso caso não né? <br />
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Eu nunca quis ditar caligrafias e normativas para o amor. Mas o que me parece é que se não a seguissemos, não conseguiriamos viver lá. E foi só por seguir o amor ao pé da letra é que consegui! Vi estrelas que pareciam sorrisos e sorrisos que falavam da infância. Carinhos que saiam tortos, mas com mais sinceridade do que palavras de um Frei que não gostávamos. <br />
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Cada vez que colocavamos o nosso amor acima de tudo e de todos, pareciamos transportados para o castelo de hamburgueres. E esquecemos que nem toda viagem termina sem um vidro quebrado. <br />
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Sei pontuar os momentos terríveis que passei. Mas graças a cartilha, não sei contar quantos bons eu senti. Ou ainda sinto.<br />
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Sair de lá e ter que relatar ao mundo a queda de nosso império não é fácil. Me sinto como Mussolini, Cesar e os grandes que juravam ter em suas mãos todo o poder do mundo e simplismente tiveram que confrontar a realidade. É de enlouquecer.<br />
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<em>"Eu gosto de olhos que sorriem, de gestos que se desculpam, de toques que sabem conversar e de silêncios que se declaram" Machado de Assis.</em><br />
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Era uma vez um Império. De dois. Que devotos de Deus, não conseguiram decifrar Seus planos. Mas agradecem a Ele por terem vividos em um país distante e só deles. E de mais ninguém!<br />
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Em caminhões, carros e curvas.<br /><br />Posso dizer hoje que já tivemos encontros e desencontros. Em nenhuma delas jurei fidelidade! Não firmei compromisso e muito menos fiz questão de te ver. Aliás, as pessoas mais próximas a mim, não gostam da ideia de que eu fique com você.<br /><br />Mas te confesso, Morte, estou te traindo. Hoje, viver, por muito mais difícil que seja, ainda vale a pena!B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-41766294099133175302011-02-07T17:57:00.000-08:002011-02-07T18:38:21.099-08:00A proposta feliz.De todas as propostas que me fizeram na vida, sempre tive duas escolhas: aceitá-las ou não. Mesmo aquelas com chantagens subliminares ou as espontâneas, todas estas chegaram à mim e sempre tive uma resposta verbal, simples e concreta. Mas não à essas da Vida.<br /><br />Existem milhares de linhas de pensamento sobre como viver, o que querer da vida, os momentos, as fases, tudo! Dos budístas, sem-religiões, filosofia da balada, do aproveitar a juventude, do querer casar, do pensar no presente... e sempre se enxergar pensando no futuro. Em comum à todos eles estão os principais questionamento geralmente são: felicidade, dinheiro, companheiro, família e, caso se acredite, Deus. Considerando este último como possibilidade e variedade acima da média, deixo de lado nas próximas linhas.<br /><br />O dinheiro, o companheiro e a família, são totalmente relacionados a outras pessoas. Ou melhor, dependem de outras pessoas! Por esta, as conquistas são perceptíveis e o relacionamento com as tais, vez ou outra, envolvem propostas. Da sua proposta de casamento à de emprego, a insegurança do "não aceitar" é a mesma. Isto porque constituir família depende de uma única proposta, mas que é construída por um bom tempo. Estes questionamentos feitos por outras pessoas, ou que nós mesmos fazemos e aguardamos a aceitação ou a negação, refletem a interdependência pessoal em que nos encontramos.<br /><br />A única coisa que não depende dos outros, é a que nunca me apareceu com uma proposta: a felicidade! Nenhuma voz sobrenatural me apresentou uma escolha da qual a felicidade fosse o lucro. Ninguém me mandou um contrato para estudar as cláusulas e aceitar por querer ser feliz (e eu ficaria curioso em pensar no remetente). Nada!<br />Quando se trata de felicidade não se encontra em aceitar um emprego, em ganhar dinheiro, em achar a pessoa que te completa, em olhar o bom desevolvimento da sua família. Não se encontra, pelas suas escolhas. E sim, o que você faz delas. Acho que inclusive algum destes filósofos de rodoviária já deve ter dito isso.<br /><br />Pelo meu coração, diria que quanto menos pessoas você colocar entre o seu caminho e a felicidade, mais facilmente você chegaria a ela. Mas aí, eu estaria me esquecendo que já estou à linhas de distância quando me referi a Deus. Independente do seu, no seu nascimento, você veio ao mundo sozinho. Mas Ele colocou milhões de pessoas em volta. E isso, não é acaso! Acaso, é conseguir felicidade na maioria do seu tempo!B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-21049760383508763132011-01-02T17:56:00.000-08:002011-01-02T18:24:36.248-08:00O ego fúnebre.Ao dizer que gosto da solidão e a prefiro em circustâncias, não meça minha palavras, é puro sentir. Algumas das mentes brilhantes deste mundo discorreram sobre os benefícios da solidão. E eu até os enxergo claramente. Mas minha mente vai além.<br /><br />Ao falar que não me importo muito com complicações cotidianas e de cunho social, sou até bem sincero e falo com propriedade. E acho que isso vem da minha simpatia pela solidão. Mas, o meu egoísmo aparece mesmo quando penso sobre morrer.<br /><br />Queria morrer antes dos meus pais. E isso talvez mostre já de maneira bruta o que é o meu egoísmo. A dor de perder alguém que se ama, foge das explicações até de filósofos. Raciocinar a respeito é praticamente impossível.<br /><br />Queria morrer antes dos meus amigos. Aos poetas que dizem que a amizade tem valor maior do que os amores de uma vida, viveram muito bem todos os seus dias. Não consigo imaginar minhas lembranças sem três ou quatro rostos presentes.<br /><br />Mas entenda, não é 'querer morrer'! É que, diferentemente da maioria, a mim pouco me importa em morrer hoje, amanhã ou depois. Sobre 'morrer jovem e não viver a vida', só o fato de ter boas lembranças na cabeça, e muito ter aprendido com os mais velhos que me cercam, já me fazem bastante satisfeito do período mundano. Afinal, tem tanta coisa que se passou, que dou graças à Deus de de fato terem passado.<br /><br />Então, se eu morrer amanhã, não foi por querer! Mas tenham certeza de que não os amei menos por ter ido.B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-10879771638760997022010-09-28T14:48:00.001-07:002010-09-28T15:08:04.359-07:00Fazer acreditar.Já fazia algum tempo que eu não a via. De fato, por conversas ou notícias, sabia de como ela se sentia. De como vivia seu relacionamento. Ela só me mandou um recado, e disse que queria me encontrar. E eu, pensando em todas as consequências, quis!<br /><br />Sentados no mesmo lugar onde antes eu apenas imaginava, hoje, dizia:<br />- O que está acontecendo?!<br /><em>- Eu não sei! Achei que tinha o caminho certo nas minhas mãos e ele simplismente foi sumindo!</em><br />- E você já procurou algum outro?!<br /><em>- Não! (Choro)</em><br />- Então é porque você ainda está perdida.<br /><br />Dei alguns minutos até ela engolir a vergonha. Eu já sabia que era necessário, por isso permaneci quieto. Olhando-a de rabo de olho, já que sabia sobre seu incômodo quando sob meu olhar, percebi que a conhecia melhor que antes, mesmo sem uma convivência continua. Olhando ainda para o chão, até como se fizesse a analogia concreta entre caminho e a grama debaixo de nós, ela continuou:<br /><em>- Eu não sei mais o que fazer!</em><br />- Me dê três motivos plausíveis pra acabar com tudo agora!<br />- <em>Não me venha com sua lógica novamente!</em><br />- Não é lógica, é conhecimento sobre si mesmo. Coisa que acho que você não tem!<br /><br />Levantei-me e sabendo que a ausência naquela hora seria melhor do que qualquer palavra, segui por algumas quadras. Com o coração na mão, ouvia o suspiro de um choro. Um choro que desejava que rolasse pelo meu peito, amparado pelo meu ombro.<br /><br />Dois dias depois, ela aparece na porta do meu quarto. Com cara de quem acaba de descobrir uma safadeza feita.<br /><em>- Porque você é a única pessoa que sabe como falar comigo?!</em><br />- E o que é saber falar com você?!<br />Olhou para a minha mão, estendida com a intenção de que ela entrasse, ela balançou a cabeça. Por um instante achei que o sinal negativo era para a entrada no quarto, mas ela delicadamente colocou sua mão sob a minha e eu entendi.<br /><em>- Você me fez acreditar em mim. Só que eu fiquei brava por ter que te ouvir para passar a enxergar as coisas!</em><br />Soltei um sorriso discreto. Ela insistiu:<br /><em>- Como?!</em><br />- Porque eu acredito em você aonde é necessário para ser feliz.<br />Inclinando-se para trás, acho que com intuito de me distrair, deu um tom de desconfiança e disse:<br />- <em>Agora você é livro de auto-ajuda?!</em><br />A trouxe para mais perto, tirando-a das suas defesas e... dei-lhe um beijo.<br />Olhando eu seus olhos respondi:<br />- Sou quem acredita que pode te fazer feliz!B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-43445358325949303912010-08-11T14:36:00.000-07:002010-08-11T15:11:46.525-07:00Soneto desafinado.Espectador.<br />Olhar tudo em volta. O Teatro repleto de pessoas que vem à apresentação e perceber suas expectativas diferentes. Na Era da Irreverência, irreverente é procurar um concerto. A Gala da aparência de luzes colocadas de forma harmônica com as linhas suntuosas do Teatro caem por chão quando olhares de insignificância são disparados no ar...<br /><br />O jovem que veio acompanhar o pai-empresário-bem-suscedido, só pensa em sair para encontrar seus respectivos. Mas no fundo, quando a orquestra traz seu íntimo à mente, percebe que queria de fato, encontrar seu pai.<br />Aos falsos interessados, o interesse é nítido. Aquele galanteador, com ar superior, trouxe sua acompanhante para mostrá-la à sinfonia, e não apresentar a sinfonia à ela. Seus olhos nas pernas sobrepostas da dama, adornada por um vestido escolhido com importância, tinha relevância fútil.<br /><br />Risos de indignação, cínicos, saltaram de minha boca, e foram logo reprimidos, por mim mesmo. E ao lembrar de um sorriso simples, me concentrei em consertar minha ida ao concerto. E então, quando o piano relevou um terceiro ato, me perdi novamente...<br /><br />Os bodas-de-ouro, vieram reviver à graça de seus tempos. E tem os olhos vidrados, brilhantes e gratos pela fidelidade, pelo amor. E as cordas do violino, aquele que bom som sai por sua idade, transmitem a virilidade de suas personalidades.<br />O distrinchar de uma noite bem preparada, revelava um bom marido, que, à gosto de sua mulher, se encontrava perplexo com a beleza da paz de espírito de sua amada ao se encontrar em bons sons. Com olhos no contra-baixo, ele começara a aprender naquele momento a gostar do que ela gostava. Por amor, não por admiração. E sem querer, se apaixonava mais.<br /><br />Suspirando e olhando se as mangas do meu black-tie ainda estavam corretamente colocadas, me percebi como mero espectador. O sentimento de iniciativa para se viver uma boa história se perdia em admirar as outras histórias. Ou pelo menos imaginá-las. Sozinho, sentado na vigésima segunda cadeira, da terceira fila, não buscava o prestígio do camarote. Apenas não buscava nada, apenas sentir-me melhor. Seja nos concertos, nos erros ou nos acertos, de uma vida que pára para que o piano possa retomar triunfante seu solo e juntos, agraciarmos a beleza de uma troca de olhar, finalizando a noite...<br /><br />... à pé, por uma rua a meia-luz!B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-65473178558894213782010-07-23T11:06:00.000-07:002010-07-23T11:21:13.899-07:00Métodos anti-modernismo.Raras as chances que tive de me enxergar enquanto vivia neste vício de rotina. Mas quando pude olhar mais para mim, sempre percebia você ao fundo.<br /><br />Antes você era apenas um nome a mais. Antes de cruzarmos nossos caminhos. A partir de então, o desconhecido se transformou em sede de convivência. E a cada madrugada, a cada besteira, era como se você me cutucasse falando: "Sei que tem algo quieto em você, mas é isso o que eu quero!"<br /><br />É um sentimento contido por se assemelhar demais à um pecado, apesar da vergonha só aparecer em nossos rostos. Mas nada que mude como lidamos um com o outro. Eu não tento te esconder, apenas não sei como te apresentar. E assim, sorrio! Sorrir por ter esquecido como é chorar. A saudade se transforma em fogo do corpo, em vontade de ter suas costas repousadas em meu peito, ou em poder olhar nos teus olhos e passar a mensagem que necessito de algo além do brilho.<br /><br />Não sei se gosto de você pela confusão que causa em mim quando nos falamos. Mas creio que não. Acho que o desânimo apenas ocorre quando desligamos, vamos dormir, e já no quente de nossas cobertas, descobrimos que a distância faz frio. De resto, tenho o suficiente para virar uma noite querendo ser mais sábio para achar uma solução mais rápida.<br /><br />Vivemos então, buscando soluções e respostas. Se este é o mundo sem fronteiras, da proximidade, porque prefiro acabar com o moderno e ter a vontade de ir tomar um sorvete na praça com você?!B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-50659786552868929532010-06-12T22:45:00.000-07:002010-06-12T23:11:42.146-07:00Resumo: Nós dois, em uma noite.Não seria capaz de colocar tudo o que já senti ao teu lado. Muito menos os momentos que aconteceram sem planejarmos, e que ficarão como metas. Mas essa noite...<br /><br />Em tom de brincadeira entramos no meu quarto, aproveitando da casa vazia. Eu fazia você sorrir continuamente só por você ter cócegas no joelho. Eu sei que você não gosta. Ou quando diz, fala apenas com a intenção de eu repetir o gesto. Mas o seu sorriso me paraliza.<br />No meio da bagunça de nossas alegrias, e do jogo de mão-mão, joelho, perna e corpo, o ar exalava confiança e paixão. E de repente, segurando seus dois braços, percebi quão admirável você é. Digo admirável porque não dá vontade de te olhar menos, ou te olhar de canto, quero só te olhar. E nada melhor do que a nossa velha brincadeira do "quem sair do olhar primeiro, perde" para usar como desculpa. E nós dois perdemos. Nos perdemos em meio a beijos e calor. Em meio a camisa e cabelo. Em meio a cumplicidade.<br />Depois, me achei apenas deitado na cama. Você do meu lado, abraçava a colcha como se dela fizesse parte. Só as mangas da minha camisa, a qual você vestia melhor do que eu, eram maiores que seus braços e apareciam como dois pontos de carinho. Por alguns instantes perdi o controle dos meus pensamentos, e era puro sentimento. Adormeci sorrindo.<br />Ao acordar, com um sol a meio horizonte, me deparei com o que não queria: você tinha me deixado. Fiquei sentado na cama com a esperança que minha lembrança do seu corpo desenhando meu lençol se materializasse. Não sei quanto tempo passei tentando forçar minha memória ao real. Sei que meu relógio soltou alguns acordes da música do rádio, me informando que tudo o que eu pensara, fora inútil. E tudo o que eu sentia, era absurdo.<br />Quando fui desligá-lo, um papel:<br />" <em>Não sei porque você se foi, quantas saudades vou sentir, e de tristeza vou viver, e aquele adeus não pude dar. Você marcou a minha vida! Viveu, morreu na minha história...</em><br />Te amei. De um jeito adolescente, passional.<br />Te amo. Sem conseguir de você algum respaldo.<br />Te amarei. Porque sem colaboração, não existe ação. "<br />E seu apelido carinhoso assinava.<br />Eu achei que demoraria horas pra te entender. Mas em um momento, justo quando lembrei do companheirismo que tanto elogiava, percebi. Percebi que eu tinha ido muito antes de você. E que você tinha sido superior o suficiente para estar comigo até o fim.<br />Então soube que teria de voltar a dormir. A partir daquele dia, meu esforço seria diferente. Queria ter seus olhos nos meus. E seria para isso que levantaria todos os dias, consciente desta nova meta.<br />Com a cabeça no travesseiro, ouvia o fim da música no rádio...<br /><br /><em>"Everything changes in the face of the moon,</em><br /><em>Nightimes here and you're in full bloom,</em><br /><em>When you move me,</em><br /><em>My Luna Girl..."</em>B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-8411339874652563502010-05-27T20:50:00.000-07:002010-05-27T21:14:38.027-07:00Sobre ser solidão.Por favor, imagine um piano sendo tocado ao fundo. Por mãos de quem já viveu o suficiente para saber que cada nota, é um esforço!<br /><br />Há tempos me pergunto sobre os pontos negativos de viver só. E não os acho. Há sempre quem queira dizer que "não se pode viver sozinho", mas esta frase não contém a sutileza como deve ser passada. Porque quem convive, não vive sutilmente. E nem apenas vive.<br /><br />Meus infernos lógicos e minha linha de raciocínio, se é que ela existe, já são o suficiente para querer mais alguns pontos de vista. Tudo o que penso ou questiono são baseados nos outros, de fato. Mas não são baseados naqueles que estão próximos. O pipoqueiro do bloco da faculdade me fez pensar muito mais sobre o que é viver do que meu professor de sociologia. E eu nunca comprei uma pipoca durante os quatro anos de convivência.<br /><br />As vezes o fato de me sustentar observando os sentimentos expressos de desconhecidos me elucida. Já penso que não preciso de fato de alguém ao meu lado. E nunca deixo de pensar quão superficial é amar.<br /><br />Hoje de manhã me apaixonei pelo interesse de certas pessoas no meu bom-dia. Aquele que parecia só sair após às dez da manhã, hoje saiu às sete. De tarde apaixonei por uma senhora de idade que olhava uma vitrine de roupas joviais e abriu um sorriso como se soubesse da história por trás do vestido. Ou apenas pela memória.<br />E quando digo me apaixonar, é no sentido literal da palavra. De fazer o dia ficar melhor. De soltar um sorriso atoa. E de ficar com uma imagem na cabeça.<br />E impressionantemente, eu nem os conhecia.<br /><br />A maioria dos maiores pensadores da história não tiveram companheiros. E aquilo que a outros olhos parece rude, para mim parece filme: esqueçam-me, para que possa conhecê-los. Para que eu possa usufruir da espontaneidade, do "ninguém te observar", da intimidade explícita. A sutileza dos gestos estão fora do foco de atenção. E por esta razão são sutís.<br /><br />Não sei se poderei viver sozinho, como quero. Positivando o que se negativa em termos de prisão social. Quero apenas que eu possa olhar, apaixonar-me, e sair despercebido.<br /><br />Só não deixarei de comprar mais pipoca.B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-26821624317930792872010-05-07T22:24:00.000-07:002010-05-07T22:55:13.219-07:00Trinta e sete segundos.Eu estava nervoso por te ter pela primeira vez em meu quarto. Mas nem o nervosismo conseguiu tomar conta de mim.<br /><br />Como se fosse algo que acontecesse todos os dias, você estava deitada com a barriga no chão, pernas que pareciam brincar com o ar, um livro na frente, e fones de ouvido, provavelmente tocando um pop-rock nacional barato.<br />Já eu, que mal te reconhecia como um amor há semanas atrás, estava sentado no computador, procurando algo pra fazermos da nossa noite.<br />E de repente percebi que nem abrira a página de pesquisa!<br /><br />De repente, me peguei atento aos teus olhos fixos que se perdiam ao ouvir a música, mas tinham rumo de linhas certas.<br />De repente, quis ouvir o que você escutava, só pra poder fazer parte do seu momento.<br />Queria que de repente, você olhasse para mim... Não, não! Ai eu teria que inventar qualquer desculpa para me tirar de uma situação desconfortável. Melhor continuar assim!<br />Parece que algo em você, força o espaço a diminuir.<br />Sutilmente, você soltou um sorriso. De canto de boa. Não sei se pelo livro ou pela música, ou... você sabe que eu estou te olhando?!<br />E mesmo assim, não dou conta de parar de te olhar.<br />Eu que nem sabia como dizer a você o que se passava de verdade. Era apenas um brincalhão, meio inocente no meio da multidão. Enquanto todos esperavam que alguma coisa além das palavras de agrado social saissem da minha boca, eu só esperava que você não saisse de perto.<br />E cá estou bem perto! Você levantou os olhos meio surpresa, e eu estava deitado, com um coração batendo contra o chão, à um palmo do seu rosto...<br /><br />"Que foi?!", sorrindo como se tudo estivesse no seu controle.<br /><br />E eu, totalmente desarmado: "Você!"<br /><br />Isso tudo, em trinta e sete segundos. E de repente, quero uma vida ao teu lado! Ou só um sorriso causado por mim!B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-62388383547064368412010-04-28T19:58:00.000-07:002010-04-28T20:19:58.325-07:00Sem foco.Deixando as palavras correrem...<br /><br /><br />-<br />Acordem, eu não sou mais o mesmo. Descobri a beleza do silêncio, retratada anteriormente como dor para mim. Às detentoras do meu sorriso e dos meus suspiros, digo que vivo muito bem sem. Aos que me fazem sorrir intencionalmente, por favor, fiquem. E obrigado.<br />Agora eu sei que seu olhar é dantesco. Ou paradoxal, no mínimo. Eu tenho medo de te encontrar, e faço tudo para tal. Eu, que brinco com as palavras, mal sei manusear seu sorriso. Porque eu bem que podia tirar proveito disso.<br />Não, não estou falando de uma ou outra. Falo de amores. Daquilo que deve ser elevado, colocando-o em nível de mistério.<br />Ao contrário do que se pensa, não fui feito para os outros. Apenas acredito no bem. Mas me sinto muito melhor escondendo as coisas. Enfiando-as num lugar onde o esperto sou eu, emburrecendo-me.<br />Há tanto a se dizer, e nenhuma força pra falar. Todas as músicas são trilhas para mim. Mas quem disse que trilhas demais dão o caminho certo a alguém?!<br />O melhor beijo encontrou um outro rapaz, a léguas daqui, e eu não tenho a oportunidade nem de lutar por.<br />O melhor sorriso se escondeu dentro de si, e eu não posso dizer nada para exibí-lo para o mundo.<br />O melhor olhar está perdendo o brilho, e a culpa pode ser minha.<br />A melhor saudade, é só choro e saudade.<br />E o melhor amor, se transformou. Não está mais nas minhas mãos.<br />Eu que ando sonhando para não precisar dormir.<br />Eu que sou silenciado por brilho de olhar.<br />Ridículo. Mas ainda bem que fica tudo em mim.<br />-<br /><br /><br />Agora fujam palavras. Quero que saiam correndo. Só pra eu esquecer. Eu que vivo lembrando que esqueci.B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-90092646460202637552010-04-05T20:44:00.001-07:002010-04-06T14:40:13.375-07:00Pluto.E se eu pudesse ter escolhido os detalhes desta história, ela seria a noite de ontem.<br /><br />Chuva, pois não há nada mais melancólico. Noite, figurando o escuro lírico da falta de direção. Eu, com um sobretudo preto, daqueles que ao sentirem a gota da chuva, parecem querer jogá-las de volta pra cima. Por baixo, um terno que me serviu para posar bem em uma ocasião rotineira. E por baixo, o cansaço do dia, que se refugia na solidão escondida.<br /><br />Parado a sua porta, começo a voar nos meus pensamentos. Tendo sempre como escala a dúvida do que eu fazia ali. Deixei o seco do meu carro, para poder sair a chuva. Com a esperança talvez de que assim, você pudesse sentir a minha presença e sair à porta. Mas quanta bobagem!<br /><br />'Bobagem menos aquelas que eu adorava fazer só pra ver seu sorriso lerdo, largo! Largaria as minhas forças ao chão, caso você necessitasse aprender a colher. Só para não te ver cansar. Das tantas vezes que te coloquei sobre meu peito, nenhuma me passou sem querer te colocar sobre minha alegria. Me encontrava devoto. Como se você fosse capaz de emanar luz, porque era disso que eu precisava.'<br /><br />'O que estou fazendo aqui?'<br /><br />Nada de ouvir seus passos e a porta destrancando. Por um otimismo relapso, acho que é culpa da tormenta que cai e me ensurdece. Querer chamar a atenção pode ser demais. Provavelmente você deve estar dormindo, ou fazendo algum trabalho. E eu, chegando do meu, procuro uma razão com a qual dormir.<br /><br />'Seus olhos sempre brilharam mais depois de um cochilo repentino.'<br /><br />E um suspiro almejando ser sorriso me retoma a realidade. Já se foi. Não há mais. Minha consciência de romancista com ares de realismo aplicado ao sentimento, cairiam abaixo caso você viesse me dar um abraço. Não precisava nem falar, nem acariciar. Só um abraço.<br /><br />Por sorte, e obra divina, as minhas lágrimas se confundem com as gotas de chuva. E o meu sobretudo as recebe como medalhas. Batendo no peito como se algo de extremo esforço estivesse sendo recompensado. E acredite, essas eu não quero jogá-las para o alto.<br /><br />Te perder, terminar, ou ter morrido, são verbos sem tempo semelhante, mas encaixam perfeitamente. E como se eu ignorasse tudo, ou sendo bem sincero, querendo também te deixar de lado, abro meu guarda-chuva, depois de ensopado e volto para o carro.<br /><br />Ao pegar no volante, vendo meu banco de couro claro, suportando um guarda-chuva negro molhado, percebo que assim como não me desfiz da chuva apenas com aquela proteção, não me desfiz de você com aquela declaração. Calada, sem vontade de falar. Talvez só aparecer.<br /><br />A relutância em querer sair da sua porta, só é abafada por aquela rosa branca, que eu deixei em frente. Eu só espero que os deuses não a carreguem como oferenda. Apesar de achar que caso isso aconteça, eles vão encontrar um bom exemplar do que amar calado é.<br /><br />Minha sorte é que sempre que dobro a esquina, eu me dobro. Como se escondesse algo, de mim mesmo!<br /><br />Me entende?!B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-51901593538405817662010-03-18T20:32:00.000-07:002010-03-18T20:48:17.123-07:00Sem ter, sentir.Quem é você?! O fato é que eu não queria nem lembrar a resposta dessa pergunta. Porque é bem assim que eu quero levar a minha vida:<br /><br />Uma manhã, por uma ocasião rotineira, eu me deparo com olhos que brilham e me fazem pensar em besteiras. Desisto de levar meu cotidiano por um dia. Ainda admirando, rogo a todas as forças, chamando de Deus ou destino, que faça ao menos um livro seu cair. Então eu o pegaria e teria uma história pra fazer. Ou contar.<br /><br />Tiraria então, você do seu dia. E colocaria um sorriso ao invés da mesmice de um escritório, ou sei lá o que você faz. É que essa roupa fica muito séria.<br /><br />Perdidos na hora já, queria perder as contas dos seus sorrisos, ou das coisas entre a nossa luta subliminar para saber quem é o melhor em vangloriar-se. Eu não saberia quem você exerce, só quem você é. E vice-versa. Como em um ato que para o mundo, fosse ao menos exótico. Conhecer-se já não teria o sentido de vida, mas de pessoa.<br /><br />Após parecer idiota, com o cair da noite, perceberia que já estava cheio de você. Que devia seguir por aquela calçada, com uma iluminação pobre, se comparada ao meu estado de espírito.<br />Mas você tomou a minha mão, pela primeira vez durante o dia. Me deu um papel, e um beijo, sem selo. Eu ia perguntar o seu nome, e você se virou. E sendo bem <em>old fashion </em>aquilo pareceu um comercial de shampoo. Só o seu movimento saindo. Porque meu dia pareceu um filme.<br /><br />No papel, seu nome. E eu ficaria com a certeza de que um dia eu não teria outro dia como aquele. E é só isso que eu queria. Porque se eu ficar com você, seria apenas pra relembrar. E de lembranças, eu estou cheio.<br /><br />Pra um dia, não importa a ordem, eu/você te/me reconhecer, sem ao menos ter me conhecido. Não do jeito que os outros queriam.<br /><br />Ah! Meu nome, é Possibilidade. E essa história se passa em todo lugar.B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-14685323076307307622010-02-25T18:37:00.000-08:002010-02-25T18:51:16.518-08:00O horizonte, de longe.Eu fico olhando para um céu sem muitas estrelas, com uma lua à quarto minguante e imagino se pensar grande, seria desejar que você estivesse olhando as mesmas estrelas que eu. E acabo por me questionar se me iludir e pensar grande trazem o mesmo sentimento de pseudo-conforto.<br /><br />Tudo isso, por causa de um brilho que nem o céu consegue sustentar. Que caiu de lá a muito tempo, e só uma pessoa como você, de caráter forte e cabelos morenos, faz com o brilho seja tão natural, que pode ser revelado em um olhar.<br /><br />E hoje, essas palavras que pra mim, parecem se cansar de serem apenas pensamentos, são apenas desejos. E as críticas ficam de lado. Moldando... você! Longe de visões negativas. Mas longe de mim.<br /><br />Palavras que podem se calar, sem valor. Mas só irão se calar, se eu não tomar aquele avião e ir ao seu encontro. Porque, juro, assemelhando-me a um louco, que quando chegarem nos teus ouvidos, elas virarão brisa, que dá o alento do qual você buscou. Há muito tempo atrás.<br /><br />E todos podem calar, ou nem imaginar, mas eu permaneço. Com a coragem de um iludido. Com o sonho de um idealista. E com o sentimento de um <em>old fashion romantic</em>.<br /><br />Só não quero mais ficar com as minhas palavras pra você. Já que se fossem até você, eu só queria fazer você sentir a saudade que eu sinto.<br /><br />Porque dói. Inclusive na hora de confessar.<br /><br />Ah, aquele beijo!B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-46088041293664251662010-01-22T17:10:00.001-08:002010-01-22T17:23:56.729-08:00A metáfora geométrica.Eu muito tenho medo de me aventurar em devaneios sobre a vida. Dona de tanta armadilha. Mas há algo que desafogou como quando se empurra uma bola até o piso da piscina e se solta. E como é bom uma bola redonda.<br /><br />De fato, passado pela minha cabeça a visão de outrém de que a vida é circular ou que se assemelha a tal, muito me agonia a idéia simplificada da afirmação. A vida não é algo simples que possa se assemelhar a alguma coisa, e muito menos a um círculo. Mas se a questão é a geometria, vamos a ela:<br /><br />Um círculo feito por uma criança, é composto de uma linha redonda, nem sempre perfeita, e de seu preenchimento. Já para aqueles com alguma formação, têm-se o contorno e a área do círculo. E para os especializados, escolhem se vão colocar o círculo nos seus estudos com astros, copos ou moléculas. Mas há algo de comum: a razão Pi.<br /><br />E assim pergunto se há algo de comum na vida se não a regra de que ela é limitada. Tomado então, o Pi (também usado como censura) da vida, como sua limitação, o que não se enxerga, pelo menos na superficialidade das afirmações vistas por mim, é que o tamanho do círculo muda. O tamanho da linha muda.<br /><br />Existe uma necessidade em parar de olhar para o que já é fato, e preocupar-se em maximizar o tamanho do círculo. Quanto mais preenchemos o círculo, mas a linha aumenta. E se quiseres tomar a linha como a da vida, vai a boa notícia de que o fim fica mais longe caso se preencha mais.<br /><br />Por mais confusa que estas idéias fiquem, elas tem de fato que ser. Não há idéia simples sobre a vida. Apenas uma razão comum. E se é girando em círculos que se fica tonto, confuso, é porque a semelhança é muito mais sentida do que geometria.<br /><br />E é por isso que eu volto a dizer: como as crianças são felizes! Elas nunca desenham um círculo perfeito, e por isso, não pode-se se aplicar a razão Pi.<br /><br />E elas ainda pintam da cor que quiserem. E sem deixar branquinhos.B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-25987694136113264452010-01-07T13:33:00.000-08:002010-01-07T14:02:12.801-08:00Sobre R.Relacionar-se, de fato, é uma arte. Tanto é, que nada mais me chama tanta atenção quanto o prazer de descobrir, desvendar ou detalhar uma vida. Mas essa minha arte, não começa com D. Começa com R.<br /><br />Realizar sentimentos antes pensados apenas em filmes e livros fantasiosos, se torna possível. Durante a sua leitura! Aprender que um livro surgido do acaso só tem continuidade após o seu fim se você tomar atitude, é retumbante.<br /><br />Racionalidade é algo que você só terá, caso se dê conta de que não a têm. Como se fosse o primeiro passo. Não só rumo à própria consciência, mas ao melhoramento de sua relação. Se isto não ocorrer em três meses, adeus! Virão bons momentos, daqueles em que o instante é relembrado para sempre, mas prolongado até tal.<br /><br />Reduzir as complicações e maximizar as qualidades podem parecer fórmulas tentadoras quando se pretende uma solução. Se chegar a este ponto, pare tudo! Você errou bem antes, quando não fez destas duas coisas o principal caminho a ser seguido. Por mais que ele tenha que surgir sem esforços.<br /><br />Resistir. E como é difícil resistir. A todas estas afeições, diferenças, surpresas, mistérios ou ao proibido. Mas como é bom lembrar que por uma letra, pelo R, resistir é a mais bela forma de existir.<br /><br />Render-se, para quando não conseguir resistir.<br /><br />Raramente existirão outras. Mas isso só vai acontecer pela velha lei de que ninguém é igual a ninguém. Não fique com a ilusão de que não virá outra melhor ou a próxima não terá o que mais te agrada. Porque citar R é fácil. Difícil é tirar dele o vício semântico encontrado no relembrar, retroagir, reagir, rever, reviver, etc. R não é para isso. É para ser simples, único e tudo ao mesmo tempo, eliminado o perigo de procurar o que já foi. Para sempre ser novo, e criar expectativas.<br /><br />Relembrar, relembro apenas uma coisa: antes do R existem muitas outras letras.B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-21118969582779013332009-12-27T08:06:00.000-08:002009-12-27T08:22:03.558-08:00Em defesa do Outono.Caso não tenha percebido, há tempos tento lhe dizer a verdade sobre o outono. Aquilo que você vê como uma aurora cinzenta e sem grandes alegrias, pra mim é motivo de festa e euforia.<br /><br />Explico:<br />Cansado de ver os grandes subestimando as positividades do outono, entrarei em defesa deste. Se é no outono que se enxerga a falta de grandes acontecimentos, relembro que fui ensinado, desde o primário, que é nele que as frutas atingem seu ápice de gosto e vida. Se os enigmas do amor são enxergados na primavera, não encontro melhor caminho do que folhas no chão. O verão, com raios e luminosidade, é um tanto quanto exacerbado para o meu gosto. E o inverno é apenas o reflexo de algo que não tem luz própria.<br /><br />Não tiro o mérito da existência e da caracterização das outras estações. Só acho que assim como eu olho pra você, exaltando o que não se enxerga superficialmente, acho que todos deveriam melhor atender e entendê-lo.<br /><br />Não sou desta estação, nem meus amores. Mas reafirmo: não há motivo para não amar no outono.B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-27947014781566252222009-11-23T16:08:00.000-08:002009-11-23T16:20:23.503-08:00Descritivamente.E vejo apenas o verde da grama em contraste com o da folhagem superior. Sinto um vento que sopra de maneira a mexer apenas com a ponta do meu cabelo. Leio um livro que já quis se aposentar, mas que por amor a literatura, colocou-se em minhas mãos. Estas, cansadas de te escrever.<br /><br />Posso ainda, delinear estas nuvens que ao contrário da feição daqueles peões, não tem traços bem feitos. Mas que, por meio delas, pode-se dizer que Deus os fez bem. O muro em que encosto é frio, mas por trazer da noite o brilho sagaz das estrelas. E tenho a certeza que com a rotina diária de um sol bem iluminado, o esquentará como se houvesse atrito entre os dois.<br /><br />Gosto de descrever. Gosto, pois é assim que espalho certezas de um lirismo mal-acabado, que assim o é por ser infinito. Mas assim como digo que já não sei se o próprio universo é infinito, digo que minha vontade de descrição também não passa por ai.<br /><br />Não quero saber o que sinto. Não quero ter a possibilidade de descrever o que é para ficar subentendido, para não sofrer a tentação de me declarar. Sentado aqui, vejo como é só o que me preenche que move minha capacidade de descrição. Como se meus sentimentos e a ciência crítica destes, mudassem a minha visão. Mas não quero.<br /><br />Quero continuar com esta grama que compartilha de seu caminho com um cachorro desatento. E quero principalmente continuar com estas nuvens mal desenhadas. Porque é ai que tenho a certeza de estar confuso... mesmo sabendo que as duas não podem coexistir.<br /><br /><br />Capítulo III.B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-41705822010670902662009-10-06T15:54:00.000-07:002009-10-06T16:41:14.924-07:00Andando de bicicletas.É uma simples analogia: considere cada relacionamento com cada pessoa que você conhece, um passeio de bicicleta.<br /><br />No começo, logicamente, há de se aprender como que força é necessário colocar nos pedais, dependendo da velocidade que você deseje. Também deve-se escolher o rumo onde haja menos obstáculos, já que o risco de bater é bem maior devido a sua falta de prática em desviar dos mesmos. Os tombos?! Não precisa comentar! O tamanho dos seus ferimentos depende da sua agilidade em prever o tombo. É... isso é possível. Mas o legal mesmo, é sentir o frio na barriga, a falta de coragem em arriscar ir mais rápido e até tentar outras formas de andar.<br /><br />Após sua prática já bem estruturada, o desafio passa a ser o equilíbrio. Por mais que você tenha treinado no começo, por mais tombos que você tenha tomado, você ainda é suscetível a alguma mudança que tire o seu equilíbrio. E daí em diante, há os perigos da bicicleta. Você se sente tão seguro, com a direção em suas mãos, que começa a achar o passeio meio irrelevante. Teus caminhos parecem dar sempre nas mesmas coisas, sua força é tão precisa que você nem faz questão de mudá-la para ir mais devagar.<br /><br />Porque ir mais devagar?!<br /><br />Porque tem certas coisas que só se percebe nesse passeio quando se muda a velocidade, e se mais lento, tem-se mais tempo de observar o que acontece a sua volta, sem largar da bicicleta. O equilíbrio fica mais difícil, claro. Mas se souber conciliar, haverá sempre algo novo, situações novas e seu passeio mais alegre, viciante e... prazer.<br /><br /><br />Só tem uma coisa que deixa os relacionamentos longe das bicicletas: você não desaprende a andar na "magrela" se ficar muito tempo sem andar. Mas se ficar muito tempo longe desses relacionamentos, há o risco de você ficar grande demais para andar de bicicleta, ou a bicicleta pode ter sofrido mudanças as quais você desconhece, e tudo deixa parecendo que você nunca andou. Por isso que voltar a amar é difícil. Porque tem aquelas coisinhas ruins de aprender a andar de bicicleta... mas tem o lado positivo!B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-56634910596940694392009-09-10T20:28:00.000-07:002009-09-11T08:25:35.247-07:00Selos.<div><br /></div><br /><div><br /><br /><br /><div>Quando eu penso que não há dinamismo entre os blogs, descubro o tal dos "selos". Eles são concedidos apenas por indicações feitas por outros blogs, e os indicados tem de responder as perguntas em um post e colar a imagem das suas conquistas.</div><br /><br /><br /><br /><div>Tudo bem que eu descobri que fui indicado um mês depois de ser, mas agradeço demais as meninas do <a href="http://www.nemmeligue.blogspot.com/">NemMeLigue</a>, pelo reconhecimento e por acompanharem meu blog, o que me faz querer melhorar mais para ater vocês a ele.</div><br /><br /><br /><br /><div>Vamos aos procedimentos dos três selos que eu ganhei.</div><br /><br /><br /><br /><div></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380230836911199922" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMuJMhEz3GugTdZEa4XsY5f3jwOg4Z3_HJuH8JBiZxjrR9l68fNChAea-CDizVu-ahQe7cVmC9F6AJOzHnUIjqeLP3zfA18X0IWOmy5Zh2W4_liw2nt2uH-tKWbhRFvHte20LQm5srjQ6g/s320/SELO_2.jpg" border="0" /><br /><br /><br /><p></p><br /><p>1)A primeira música que lhe veio na cabeça agora:</p><p>R: O bêbado e o equilibrista - Carla Cristina (não é dela, mas ela melhorou a música!)</p><p>2)Uma música pra curtir com a paquera/namorada:</p><p>R: Iris - Goo goo Dools</p><p>3) Uma música muito romântica (o que se pode dizer de: "seu tema de amor"):</p><p>R: Carta - Jota Quest</p><p>4) Uma música pra tirar a roupa = strip-tease:</p><p>R: The Pill - Paranormal Attack</p><p>5) Uma música para uma boa transa (a transa pode até ser ruim, mas a música ótima):</p><p>R: Um jazz instrumental qualquer! =X</p><p>6) Uma música "I WILL SURVIVE" = hino gay:</p><p>R: Nada bate Village People né?! YMC ou Macho Man!</p><p>7) Uma música que saiu do lixo / ou pra jogar no lixão:</p><p>R: Eu sei que já fez fama, mas... Lágrimas de Crocodilo - João Penca e seus Miquinhos Amestrados</p><p>8) Uma música que você ama, mas o DJ insiste em não tocar na balada:</p><p>R: Música árabe remixada! É muito massa!</p><p>9) Uma música da hora (música que está na moda e você adora!):</p><p>R: When love takes over - David Guetta feat. Kelly Rowland</p><p>10) A música que você mais gosta em todo mundo:</p><p>R: Ihh, sem resposta! É coisa demais.</p><br /><p></p><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380227761924051970" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 243px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnuOu0poF1WNvVjrkwnKwtK8kpySJ6nWZN6JSZz_M6vSedN1kTj1ArNYqDrLChiHb1wHfRAPd6Q1PdN7TrwfZ7zi4rAHAV0be9B-JVK4axEQOQAPWqLNdkTKpH3Qx9y4pw98UDx1oe8LDd/s320/SELO_3.jpg" border="0" /><br /><p>Segundo bloco de perguntas para o outro selo:</p></div><div>- Uma música mágica:</div><div>R: Acreditar no amor - Vida Reluz<br /></div><div>- Um filme mágico:</div><div>R: Quando Nietzsche chorou</div><br /><div>- Uma viagem mágica:</div><div>R: Um carro, tanque cheio, rumo a lugar incerto.</div><br /><p></p><p></p><div> </div><br /><div></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380228442485103954" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 208px; CURSOR: hand; HEIGHT: 138px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjmRxkYdj1tsoBpMeRBEz9h0CZ1mNsC_qt0uQgRsJZrhuytD1VMECprubvATDJ9wolA-5a0dP2OzspeCutgb9WI23QMR6txFWiG7yeZLXHbMtxD16fzhhTt-egMNTNLW33zKQbxeanBc4s/s400/SELO1.jpg" border="0" /><br /><br /><div></div><div>É isso!</div><br /><div>Obrigado mais uma vez meninas. Já aproveito a deixa e agradeço a todos que já passaram por aqui e por aqueles que me fazer ter idéias pra escrever. </div><br /><div>Meus indicados aos três selos acima são:</div><br /><div></div><br /><div><a href="http://www.renanhannouche.blogspot.com/">Renan, primo!</a></div><br /><div></div><br /><div><a href="http://www.bellacrisoliveira.blogspot,com/">Isa.</a></div><br /><div></div><br /><div><a href="http://www.rrmulherpequena.blogspot.com/">Mulher Pequena.</a></div><br /><div></div><br /><div><a href="http://www.viuller.blogspot.com/">Viuller.</a></div><br /><div></div><br /><div><a href="http://www.lahcaixeta.blogspot.com/">Láh!</a></div><br /><div></div><br /><div></div><br /><div>Obrigado a todos.</div><br /><div>Quando me indicarem, avisem-me nos comentários por favor!</div><br /><div>E sempre comentem os textos, vocês ajudam nos próximos.</div>B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-71024311805221842032009-09-06T20:02:00.000-07:002009-09-06T20:03:41.766-07:00Filosofrida.Quando você sabe que está fazendo a coisa certa?! Ou que suas idéias são as corretas? Contente-se com uma premissa: nunca!<br /><br />Uma verdade, ou idéia correta só existe mediante a coletividade positiva desta. Ou seja, caso pense que estás correto, necessitas de um outro ponto de vista para comparar-se e auto julgar-se. Caindo assim na dificuldade de coexistência de valores, linhas de pensamento e até mesmo desejos com fundamentos inconscientes.<br /><br />Ao mesmo tempo que você pensa que está correto, não se baseia no que o outro acha, mas sim, o que está implícito no que você acha que os outros acham. Diretamente, você não tem nenhum respaldo, se não os elogios. Então se percebe que por razões físicas e de caráter cultural, os meros elogios que se tem, ou são sobre as externalidades das pessoas, ou em forma de agradecimento.<br /><br />Quando você sabe que está fazendo a coisa certa?! Ou que suas idéias são as corretas? Tente uma segunda idéia: fique no senso comum.<br /><br />Não é a mesma coisa do que pensar na coletividade positiva de idéias, pois ao se encaixar no senso comum, no equilíbrio confortável das idéias, você não enxerga a possibilidade de estas estarem erradas ou corretas pelo simples fato de não ser exigido a tal. Digamos que as poucas pessoas que se auto questionam sobre a veracidade amparada de suas idéias, só as fazem por estarem desfocadas das demais. Eis então, os de extrema.<br /><br />ATENÇÃO : Antes de entrar em tal ponto, saiba que o ser humano é um ser parcializado: para umas coisas toma certas atitudes que pode não condizer com a linha de lógica.<br /><br />Há um fato curioso na sociedade como um todo: o que foge ao comum, à rotina, é surpreendente. E isso serve também para o lado do bom e o do ruim. Não se sabe da existência de uma pessoa mais ou menos. Ou ela tem seus adjetivos atrelados a coisas boas ou coisas ruins. Pelo menos em termos de relações sociais. Exemplificando: quando uma pessoa considerada correta faz algo de pequeno cunho negativo, ela é altamente julgada e comentada. Já se uma pessoa considerada não correta comete o mesmo pequeno erro, é comum.<br /><br />Assim, entramos em um questionamento eterno/efêmero com aparente conclusão. Nunca teremos alguém ao nosso lado todos os dias para dizer elogiar nossos atos ou nossa maneira de pensar. E nunca teremos pessoas totalmente boas ou ruins para comparar e dizer se o que foi feito é correto ou não. E ainda mais, por não sabermos o que fazer com nosso cérebro, ficamos em constante redundância sobre os valores humanos.<br /><br />E tudo isso porque eu sonhei que meu <em>back</em> era santo.B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-31269915444044811462009-08-26T08:43:00.000-07:002009-08-26T09:00:05.610-07:00Sobre relacionamentos.Uma das comédias mais instigantes do dia-a-dia, é a relação interpessoal. Aquela que se mantem com família, amigos, e qualquer outro tipo de relacionamento (seja ele mais sério ou mais casual). Apesar de levarem o mesmo e mudarem o grau de intimidade ou ocasionalidade, há muito mais além do que se pode deduzir.<br /><br />Não há fórmula para um relacionamento ideal. Isso parte do pressuposto que ninguém é igual a ninguém e por tal fato nunca se saberá se o que dá certo com um é aplicável ao outro. E ainda sabendo da divergência de personalidade, valores e razões de cada ser humano, pode-se também dizer que nenhum relacionamento é igual a outro. Existem aquelas pessoas que necessitam de atenção a toda hora e as outras que se contentam com meia hora de papo. E sem medida, quanto será que pode estragar?!<br /><br />Na verdade o que estraga é a falta de consciência sobre o que se deve ou não julgar em uma amizade/namoro/semelhantes. A primeira coisa a se lembrar é que, como nada na vida, nenhum relacionamento é 100% e muito menos constante. Existem pessoas pelas quais se daria a vida que mal se veêm em um mês. E existem aquelas que estão em contato todo o dia e que não passam de um sorriso de bar. Sobre ser constante, é inevitável que não se mantenha as mesmas condições durante todo o tempo. Existem fatores externos que nos impossibilitam de sermos sempre os mesmos. E seriamos hipócritas se deixassemos sempre um sorriso no rosto quando a vontade é de ficar quieto.<br /><br />Mas há algo a se ressaltar: apesar da insconstância de um relacionamento, a essência não muda! O que você sente por uma pessoa raramente vai diminuir em questão de semanas ou até meses. Tudo depende de como esse sentimento foi calcado durante todo o tempo anterior. E depende de você enxergar que ele continua lá, e se você quer que ele valha mais do que o exagero de palavras ou comunicação.<br /><br />E se quer um conselho, sentimento não dá pra comprar!B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-88774000590965135622009-06-19T17:39:00.000-07:002009-06-19T17:54:39.180-07:00Doente por opção.Já reparou como a maioria as pessoas expoentes do mundo tiverem seu psiquico colocado em extremos? Por exemplo: ou eles utilizavam de certo tipo de drogas ou eram doentes mentais. E como eu almejo um nível substancialmente diferente do senso comum, teria de recorrer a uma das duas opções. Drogas não é muito meu estilo, então deixo para última opção (sem deixar de ser uma). Mas e a doenças?<br /><br />Por experiência adquirida por uma osmose secreta, sei que só pelo fato de ser doença, não é saudável. Contudo, creio que ao conhecer Nietzsche em seus tempos de depressão ou Alvares de Azavedo ou outro intelectual que tenha decifrado a vida de um jeito estranho aos olhos humanos, os doentes sejamos nós. Explico: mesmo que sós ou em conflito com parte do mundo, essas pessoas elevaram sua intelectualidade a ponto de esta suprir certas necessidades sociológicas. O que é visto pelos psicólogos como doença. Melhor explicitando: para um psicólogo, a aversão a convivência social já é praticamente uma doença. Só que, PORQUE?! Porque é uma vontade incosciente?! E se for vontade, qual o problema em praticá-la?!<br /><br />A liberdade expressamente dita não deve apenas ficar nos limites do "a minha começa onde a sua termina", esquecendo que há uma liberdade necessária do ser. Prender-se em razões ou premissas sociais por motivo qualquer que seja, de sentimentos à obrigações, faz com que a liberdade do indivíduo seja obstruída. E quando estes mesmos pontos forem descobertos pelo ser, os questionamentos sobre o colocaram a par de suas vontades íntimas. E ao perceber que a sua liberdade pode ser calcada no "sofrimento social" a indagação passará a ser: "É correto?!".<br /><br />E ainda tem gente que paga pra saber se é correto ou não!<br /><br />Quanto mais segurança das vontades pessoais, quanto mais ciência e senso crítico sobre os meios de atingir objetivos e busca de intelecto, mais o indíviduo se tornará dono de si mesmo! E terá poder para lidar com os questionadores da mente. Alguns até, que usam a maioria para justificar uma diferença de sentir e pensar minoritária socialmente.<br /><br />E tenho dito: pensar além do superficial é cabível a qualquer ser humano. Não há necessidade inclusive, de estudar para tal. É só se dar conta da capacidade que qualquer um tem de mudar a si mesmo, nas áreas aparentemente imutáveis, consideradas como valores e essência sentimental.B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-77498608157583621652009-06-01T15:07:00.000-07:002009-06-01T15:43:27.966-07:00Meu pote, com validade.Saber dar valor, não está em concordar com tudo o que é bom. É alegrar-se com o bom! Contudo, utlimamente isso tem sido tão superficial para os outros. Creio que por isso mesmo, o valor, quando descoberto, é admirado demasiadamente a ponto de se transformar em alegria. Asssim como o amor.<br /><br />Estes dias me deparei com uma situação contraditória. Ao mesmo tempo em que achavam minhas palavras de amores líricas demais, reclamavam pela falta de falarem de amor no mundo. Alto lá! Concordo que não sou a pessoa mais apta ou hábil para se falar de amor. (E você sabe muito bem disso). Mas então permita-me colocar mais um pouco de futilidade verbal no meu pote de estranhezas:<br /><br />Quero me apaixonar pelo sexo: o oposto. Não quero que minha paixão seja gerida ou construida tendo como base vulgaridades ou fanatismos sonhados, desejados. Refiro-me à um beijo! Um só! Aquele de bom dia, que foi de boa noite, que é de até semana que vem, de me dá mais um, de te encontro daqui a pouco, de sorvete com batata frita, de te amo! Mas mais do que isso quero minha paixão formada de chatices, de inconformidades, de besteiras, de piadas sem graça... isso pra crescer! Quero também um pouco de sorrisos idiotas (desses que os outros falam e usam cliches do tipo: "Como o amor é lindo"), uma boa relação com a sua família, reciprocidade de sentimentos, adivinhação de pensamentos, admiração... isso pra deliciar!<br /><br />E para mostrar para os outros, eu quero você! Não como troféu, apesar de achar que se conseguir alguém como você, serei de certa forma, vencedor. Mas para mostrar para os outros que do seu lado, as coisas óbvias são efêmeras! Quero que uma tarde de sol se transforme em uma noite de chuva! Quero que duas palavras sejam suficientes em certa hora, mas que trezentas e trinta e três sejam poucas em outra. Quero que uma briga termine em separação, para poder te mandar flores. E quero te mandar sem precisar de motivos. Quero que você se sinta protegida por mim. E quero me sentir frágil à sua respiração.<br /><br />Só não me venham com essa de que existem muitas por ai. Nem que seria bom se tivessem mais iguais a você. Eu não suportaria. Bom, para ser igual e em grande número são amigos. Amores, deixem um de cada vez, por favor! Posso parecer egoísta querendo você só para mim. Mas é que para me apaixonar por todas iguais a você, o mundo necessitaria de mais "eus". Só por achar que desse jeito, como é, se encaixando assim, só comigo.<br /><br />E colocados tais pontos no meu pote de estranhezas, tranformo-o em pote de sonhos e entrego a você como quem oferece um pote de doces, para ser compartilhado. Você pega um, eu outro e desfrutamos do que há por trás de tudo.<br /><br />"- Quer um?"<br /><br />Só não se esqueça de fechar o pote. Os pontos/sonhos duram mais quando o pote fica fechado.B,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4824837969096504914.post-72825415100022885862009-05-18T21:02:00.000-07:002009-05-18T21:29:25.289-07:00Expectativa.Não há tempo para se montar a perfeição. Não pelo fato de que ela não exista, longe disso! O que acontece é que os fatos acontecem em velocidade tal, que quando você se dá conta, está novamente pensando no "como vai acontecer", "porque" e "com quem". Como um vício tão rotineiro que não tem mais relevância. E que como rotina, desaparece em meio a coisas surpreendentes. E é aí que a expectativa não tem ponto positivo.<br /><br />ABRE PARÊNTESES<br /><br />R: - Talvez essa minha fase de bussines woman tenha me tornado fria e calculista pra ter a sensibilidade tão aguçada.<br />B: - As pessoas frias e calculistas encantam pelo modo racional de pensar! Enquanto os menos frios, menos consequentes, são pegos pela emoção! E deveras vezes esquecemos que o bom equilíbrio são os dois! E não um só!<br />R: - É... Uau! Você é um poeta!<br />(...)<br />R: - Sabe, um dia tive um papo descontraído. Na piscina da casa de uma amiga no interior de São Paulo. Falavamos de amores... de quando iria aparecer "aquele!". E hoje me vejo apaixonada! Como se não soubesse de mim antes dele.<br />B: - E quando você se viu apaixonada, nem percebeu que não era nada do que você tinha pensado! Era só... ele!<br />R: - Éééé! Justamente isso! Falou tudo! Não era nada do que eu havia construído e imaginado ao longo dos meus vinte e tantos anos! Quando você é mais jovem, não sei... projetamos aqueles "super caras" de maneira incosciente. E na maioria das vezes, nem é culpa da pessoa não ser aquilo que você quer que ela seja... é sua mesmo de querer perfeição.<br />B: - E sabe do que mais?! Eu chegaria a apostar que o amor de verdade só acontece por ser inesperado. Por estarmos livres de pré-supostos, de expectativas.<br />R: - E quantas vezes achamos que nossa capacidade de amar chegou ao final...<br />(silêncio e suspiro!)<br /><br />FECHA PARÊNTESES<br /><br /><br />Trilha sonora: On Broadway (live) - George Benson<br />Parceria: Paris é uma FestaB,http://www.blogger.com/profile/13114348012778350909noreply@blogger.com2