quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sobre relacionamentos.

Uma das comédias mais instigantes do dia-a-dia, é a relação interpessoal. Aquela que se mantem com família, amigos, e qualquer outro tipo de relacionamento (seja ele mais sério ou mais casual). Apesar de levarem o mesmo e mudarem o grau de intimidade ou ocasionalidade, há muito mais além do que se pode deduzir.

Não há fórmula para um relacionamento ideal. Isso parte do pressuposto que ninguém é igual a ninguém e por tal fato nunca se saberá se o que dá certo com um é aplicável ao outro. E ainda sabendo da divergência de personalidade, valores e razões de cada ser humano, pode-se também dizer que nenhum relacionamento é igual a outro. Existem aquelas pessoas que necessitam de atenção a toda hora e as outras que se contentam com meia hora de papo. E sem medida, quanto será que pode estragar?!

Na verdade o que estraga é a falta de consciência sobre o que se deve ou não julgar em uma amizade/namoro/semelhantes. A primeira coisa a se lembrar é que, como nada na vida, nenhum relacionamento é 100% e muito menos constante. Existem pessoas pelas quais se daria a vida que mal se veêm em um mês. E existem aquelas que estão em contato todo o dia e que não passam de um sorriso de bar. Sobre ser constante, é inevitável que não se mantenha as mesmas condições durante todo o tempo. Existem fatores externos que nos impossibilitam de sermos sempre os mesmos. E seriamos hipócritas se deixassemos sempre um sorriso no rosto quando a vontade é de ficar quieto.

Mas há algo a se ressaltar: apesar da insconstância de um relacionamento, a essência não muda! O que você sente por uma pessoa raramente vai diminuir em questão de semanas ou até meses. Tudo depende de como esse sentimento foi calcado durante todo o tempo anterior. E depende de você enxergar que ele continua lá, e se você quer que ele valha mais do que o exagero de palavras ou comunicação.

E se quer um conselho, sentimento não dá pra comprar!