segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A proposta feliz.

De todas as propostas que me fizeram na vida, sempre tive duas escolhas: aceitá-las ou não. Mesmo aquelas com chantagens subliminares ou as espontâneas, todas estas chegaram à mim e sempre tive uma resposta verbal, simples e concreta. Mas não à essas da Vida.

Existem milhares de linhas de pensamento sobre como viver, o que querer da vida, os momentos, as fases, tudo! Dos budístas, sem-religiões, filosofia da balada, do aproveitar a juventude, do querer casar, do pensar no presente... e sempre se enxergar pensando no futuro. Em comum à todos eles estão os principais questionamento geralmente são: felicidade, dinheiro, companheiro, família e, caso se acredite, Deus. Considerando este último como possibilidade e variedade acima da média, deixo de lado nas próximas linhas.

O dinheiro, o companheiro e a família, são totalmente relacionados a outras pessoas. Ou melhor, dependem de outras pessoas! Por esta, as conquistas são perceptíveis e o relacionamento com as tais, vez ou outra, envolvem propostas. Da sua proposta de casamento à de emprego, a insegurança do "não aceitar" é a mesma. Isto porque constituir família depende de uma única proposta, mas que é construída por um bom tempo. Estes questionamentos feitos por outras pessoas, ou que nós mesmos fazemos e aguardamos a aceitação ou a negação, refletem a interdependência pessoal em que nos encontramos.

A única coisa que não depende dos outros, é a que nunca me apareceu com uma proposta: a felicidade! Nenhuma voz sobrenatural me apresentou uma escolha da qual a felicidade fosse o lucro. Ninguém me mandou um contrato para estudar as cláusulas e aceitar por querer ser feliz (e eu ficaria curioso em pensar no remetente). Nada!
Quando se trata de felicidade não se encontra em aceitar um emprego, em ganhar dinheiro, em achar a pessoa que te completa, em olhar o bom desevolvimento da sua família. Não se encontra, pelas suas escolhas. E sim, o que você faz delas. Acho que inclusive algum destes filósofos de rodoviária já deve ter dito isso.

Pelo meu coração, diria que quanto menos pessoas você colocar entre o seu caminho e a felicidade, mais facilmente você chegaria a ela. Mas aí, eu estaria me esquecendo que já estou à linhas de distância quando me referi a Deus. Independente do seu, no seu nascimento, você veio ao mundo sozinho. Mas Ele colocou milhões de pessoas em volta. E isso, não é acaso! Acaso, é conseguir felicidade na maioria do seu tempo!