quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O horizonte, de longe.

Eu fico olhando para um céu sem muitas estrelas, com uma lua à quarto minguante e imagino se pensar grande, seria desejar que você estivesse olhando as mesmas estrelas que eu. E acabo por me questionar se me iludir e pensar grande trazem o mesmo sentimento de pseudo-conforto.

Tudo isso, por causa de um brilho que nem o céu consegue sustentar. Que caiu de lá a muito tempo, e só uma pessoa como você, de caráter forte e cabelos morenos, faz com o brilho seja tão natural, que pode ser revelado em um olhar.

E hoje, essas palavras que pra mim, parecem se cansar de serem apenas pensamentos, são apenas desejos. E as críticas ficam de lado. Moldando... você! Longe de visões negativas. Mas longe de mim.

Palavras que podem se calar, sem valor. Mas só irão se calar, se eu não tomar aquele avião e ir ao seu encontro. Porque, juro, assemelhando-me a um louco, que quando chegarem nos teus ouvidos, elas virarão brisa, que dá o alento do qual você buscou. Há muito tempo atrás.

E todos podem calar, ou nem imaginar, mas eu permaneço. Com a coragem de um iludido. Com o sonho de um idealista. E com o sentimento de um old fashion romantic.

Só não quero mais ficar com as minhas palavras pra você. Já que se fossem até você, eu só queria fazer você sentir a saudade que eu sinto.

Porque dói. Inclusive na hora de confessar.

Ah, aquele beijo!