domingo, 6 de setembro de 2009

Filosofrida.

Quando você sabe que está fazendo a coisa certa?! Ou que suas idéias são as corretas? Contente-se com uma premissa: nunca!

Uma verdade, ou idéia correta só existe mediante a coletividade positiva desta. Ou seja, caso pense que estás correto, necessitas de um outro ponto de vista para comparar-se e auto julgar-se. Caindo assim na dificuldade de coexistência de valores, linhas de pensamento e até mesmo desejos com fundamentos inconscientes.

Ao mesmo tempo que você pensa que está correto, não se baseia no que o outro acha, mas sim, o que está implícito no que você acha que os outros acham. Diretamente, você não tem nenhum respaldo, se não os elogios. Então se percebe que por razões físicas e de caráter cultural, os meros elogios que se tem, ou são sobre as externalidades das pessoas, ou em forma de agradecimento.

Quando você sabe que está fazendo a coisa certa?! Ou que suas idéias são as corretas? Tente uma segunda idéia: fique no senso comum.

Não é a mesma coisa do que pensar na coletividade positiva de idéias, pois ao se encaixar no senso comum, no equilíbrio confortável das idéias, você não enxerga a possibilidade de estas estarem erradas ou corretas pelo simples fato de não ser exigido a tal. Digamos que as poucas pessoas que se auto questionam sobre a veracidade amparada de suas idéias, só as fazem por estarem desfocadas das demais. Eis então, os de extrema.

ATENÇÃO : Antes de entrar em tal ponto, saiba que o ser humano é um ser parcializado: para umas coisas toma certas atitudes que pode não condizer com a linha de lógica.

Há um fato curioso na sociedade como um todo: o que foge ao comum, à rotina, é surpreendente. E isso serve também para o lado do bom e o do ruim. Não se sabe da existência de uma pessoa mais ou menos. Ou ela tem seus adjetivos atrelados a coisas boas ou coisas ruins. Pelo menos em termos de relações sociais. Exemplificando: quando uma pessoa considerada correta faz algo de pequeno cunho negativo, ela é altamente julgada e comentada. Já se uma pessoa considerada não correta comete o mesmo pequeno erro, é comum.

Assim, entramos em um questionamento eterno/efêmero com aparente conclusão. Nunca teremos alguém ao nosso lado todos os dias para dizer elogiar nossos atos ou nossa maneira de pensar. E nunca teremos pessoas totalmente boas ou ruins para comparar e dizer se o que foi feito é correto ou não. E ainda mais, por não sabermos o que fazer com nosso cérebro, ficamos em constante redundância sobre os valores humanos.

E tudo isso porque eu sonhei que meu back era santo.

5 comentários:

Anônimo disse...

...veja... diante desse texto, eu penso: o que fiz com a literatura que tinha dentro de mim... Bê a vida é efêmera...o maior questionamento é sobre o amor, entendeu?


Binha...

Larissa Caixeta disse...

A sofia seria melhor sem o empírico. Mas a gente nunca acredita nela sem passar por esse...então haja sofrimento. ^^.
Bom de ler!

Viuller B. disse...

coube como sempre coube. Fantástico! Eu piro, me ensina, cara. Abraaaço

VP! disse...

exelente, realmente não há meio ser humano, meio sentido, ou somos completos, ou não somos nada.

belo blog.

se quiser visite:
vinivinivini.blogspot.com

R.R. disse...

As pessoas nunca são uma coisa só, sempre. As vezes tem seus dias de extremos, mas as vezes são meios. Sendo assim seus elogios, críticas ou maneira de pensar também estão sempre variando. Não é justo querer avaliar as próprias ações através de uma gente tão inconstante; ou através de gente que nem saiba o que são valores. Ou pra que se preocupar tanto com o certo sem saber se ele sequer existe? Certo é o que VOCÊ sente que é. E ponto!

E isso tudo porque eu sempre acabo repetindo: "os outros e o que eles pensam, são só os outros e o que eles pensam!"

;*