quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Encurralado.

Sinto-me perseguido. Uma perseguição que eu mesmo criei. Você ali, a vontade aqui. Mas não a encontre, por favor! Se a encontrar, nós nos desencontraremos.

A vontade é não te querer. É saber que não necessito de ti. Vá, mas volte! A minha insegurança não é te ter e não saber como agir, é não saber se tenho controle sobre mim.

É a antagonia, é o maior paradoxo e mais cruel. É você e o amor. É querer me livrar de um dependência já existente. E por ser dependente, me entrego ao realizar a sua falta.

À ti, meu coração. À mim, a dúvida. À nós, o futuro. Ao futuro, tempo!

7 comentários:

Tatá disse...

PQP!
(Normalmente é assim que me expresso quando as palavras são insuficientes)

Thais Correia disse...

e que tudo mais vá para o inferno!

Thais Correia disse...

a intensa carência que sentimos é o resultado desse desejo louco que temos sobre o amor, vá mas volte, volte com aquele abraço de saudade.

Rebeca Daher disse...

PQP!
(Normalmente é assim que me expresso quando as palavras são insuficientes)
[2]

Pare de me fazer ficar sem palavras pra comentar aqui, vééi
Hahahahahah <3

Anônimo disse...

<3

Narradora disse...

Tempo, tempo, tempo...
E falta de paciência também...rs
Belo texto.
Abraço.

Lupe Leal disse...

"para os amores impossíveis: tempo"