quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Um tanto menor.

Sabia então, que não havia mais caminho. Almejando futuro em seus pensamentos, pôs-se de joelhos perante comparações. Fazia de normais, mártires sem ideais. Fazia de si mesmo, só! O seu eu, estava na sombra de outros. E por si só, era outro.

No momento, tudo era escuro naquilo que espelhava morbidez. A única luz que adentrava era parcial e não-natural. O único som era a única lágrima. E a insônia prostrava-se ao materno quadro com dizeres: "Quando à noite não conseguir dormir, pare de contar ovelhas e converse com o pastor" (L.D.).

- Quem vive do outro lado de minh'alma será complemento ou contradição?

Não fora ao pastor. Contestou afim de ouvir clamores favoráveis a sua esperança. Irrelevante seria o meio ou a forma da resposta. Só a queria imediata. Como se o sentido do sol-nascente fosse intrínseco a aquela.

Por mais um jazz aquilo permaneceu. Até que, acompanhado de um bocejo, percebeu o gênesis de mais uma pergunta sem resposta letrada. Apenas suscetível ao sentimento. Como redundância.

Sabia então, que o pastor veio e apascentou seu sono.

6 comentários:

Tatá disse...

SEM RESSALVA!
Simplesmente brilhante.

Unknown disse...

Liiiiindo, Bê!
;*

Unknown disse...

Simplismente DEMAIS!
Beijo Bê!

Anônimo disse...

Precisa de algum comentário?
Brilhante!

Larissa Caixeta disse...

Do início: " Eu vou bem, eu vou indo buscar meu lugar no futuro..."
En(fim): Gostei. Me agradou. Sério.

Unknown disse...

Com todas as letras, PERFEITO! ;)