segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Resultante.

O equílibrio não se (des)fez por falta de força. Não se (des)fez por falta de tentativas ou palavras. Mas ainda assim, força e palavras não podem ocupar a mesma posição. Se tenho palavras agora, me faltam forças. É contraditório.

Quizá fosse o único paradoxo. Sem forças para verbalizar, pode parecer que são palavras infundadas. Que são juras sem inspiração.
Não!

Não julgue o que digo pela situação. Não diga o que devo, mereço ou deixo de fazer por conjuntura. A fraqueza em si, é inspiração. Até o inverno, frio e escuro deixa algo de bom. Ver como o tempo corre, como as estações passam e como eu fico! Surdez pode ser mais necessário do que calar-se. E a solidão que se julga, pode ser o fato destinado a um encontro consigo. Ou com os outros.

Fato: se não há força, não há resultante. Negativa: há consequência inclusive para o estado estático. Estar por si só, parado, é uma resultante. Então digo que há força! Talvez não para atos pensados e com consequência almejada, contudo, existe força pra deitar retratos, força pra sair de um quarto escuro, força pra paciência.

Só não sei se a usarei para tais fins. Acho que prefiro usar do restante da resultante para ficar estático. Parado. Esperando.

Só não deixe o verão passar. O inverno pode vir, e eu ficar. Sem querer. Apenas ficar!

4 comentários:

Unknown disse...

e DEVE usar para tais fins. talvez assim não fique "estático. Parado. Esperando!"

=)

Anônimo disse...

Véééeei.! Minhas palavras são até desnecessárias aki neh?! hehehe
Gostei... muuito!

;D

R.R. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Tatá disse...

Hoje eu não vou filosofar, citar e nem elogiar. Isso você sabe que eu sempre faço. Vou te fazer um convite... Vamos rezar?HSUAHSUSUHAS! Aah, seu maluco, é impossível não elogiar. Ler seus devaneios é entrar em um mundo louco, um mundo que dá vontade de ficar pra sempre. Te amo =*